A história da Associação Abrigo Rainha Silvia tem suas raizes em trabalhos sociais das pequenas comunidades de suecos e noruegueses na cidade do Rio de Janeiro na década de 1980.
Inicialmente dirigida a menores abandonados, estas ações ganharam impulso a partir do momento que recebeu apoio institucional da Agência Sueca de Cooperação Internacional (SIDA) e da Organização de Ajuda Internacional da Igreja Sueca.
Liderado por Stefan Martisson, pastor luterano residente no Brasil, este projeto se fundamentou em uma analise social estratégica e de vivencias próprias sobre a situação dos menores em condições de vulnerabilidade social. Concluiu-se que atrás das crianças abandonadas sempre existiam mulheres, jovens, adolescentes pertencentes a familias desestruturadas de bairros periféricos y com escassas perspectivas socioeconômicas: assim nasceu a Associação Abrigo Rainha Silvia.
Localizado no municipio de Itaboraí, a 50 km da cidade de Rio de Janeiro, o Abrigo é um centro de acolhida que busca dar amplo apoio de desenvolvimento pessoal, profissional a mulheres gravidas e com filhos que sofrem violência doméstica ou que estão em situações de vulnerabilidade diversas.
Ao longo de sua existencia, o Abrigo passou a actuar para extender-se pelo territorio onde está localizado. Foi possível alcançar outros grupos em condição de risco, como jovens e adolescentes por meio do desenvolvimento de projetos na área de educação.
Esse profunda identidade criada com um territorio com graves problemas socioeconômicos, faz do Abrigo uma referencia importante no campo de trabalhos de acolhida, apoio, manutenção e desenvolvimento de pessoas marginalizadas e provenientes de lares destruturados e violentos.
Pensando a educação como ferramenta liberadora capaz de proporcionar revoluções individuais, o Abrigo atua nas lacunas creadas pela ausencia, silencio e esquecimento do Estado. Articulando-se sempre com vistas a autosuficiencia, autoestima e empoderamento de pessoas, esta instituição dá subsidios reais para que possam desenvolver-se, integrar-se e ter um futuro com condições dignas.